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domingo, 13 de junho de 2010

Paleontólogos encontram novas espécies e “primo” dos dinossauros

Animais que viveram na Terra há milhões de anos intrigam pesquisadores

Divulgação
Parecido com um rinoceronte, o Coahuilaceratops magnacuerna usava as quatro patas para caminhar

O ano de 2010 ainda nem chegou à metade e até agora paleontólogos – a maioria dos Estados Unidos – já fizeram descobertas importantes para entender como viviam os dinossauros, animais que habitaram a Terra há milhares de anos e que ainda intrigam os mais estudiosos e curiosos por suas particularidades e variedade de espécies.

Quiz: teste o que você sabe sobre sobre dinossauros

Em janeiro, paleontólogos conseguiram pela primeira vez identificar as cores de um dinossauro, o Sinosauropteryx, que viveu há 100 milhões de anos e era parecido com aves. Os animais tinham cerdas, precursoras das penas, simples de cor branca e alaranjadas, quase amarelas, em forma de anéis que se estendiam por todo o corpo, principalmente na cauda.

O estudo ajuda a resolver um antigo debate sobre a função original das penas. A dúvida era se elas serviram inicialmente para permitir o voo, para abrigo ou apenas como adorno.

A partir de pesquisas dos profissionais da Universidade de Bristol, no Reino Unido, do Instituto de Paleontologia de Vertebrados e Paleantropologia de Pequim, na China, e da Universidade College Dublin, na Irlanda, descobriu-se que as penas vieram antes das asas, ou seja, elas não se originaram como estruturas ligadas à capacidade de voar. Surgiram como enfeite e mais tarde serviram para propiciar abrigo e ajudar nos voos.

Na Tanzânia, cientistas descobriram as ossadas de uma criatura parecida com os dinossauros, que viveu na Terra 10 milhões de anos antes do mais velho dos dinos conhecidos, um tipo de “primo” dos gigantes mais famosos do mundo.

O Asilisaurus kongwe, que viveu há 240 milhões de anos e media pouco mais de um metro de altura se alimentava provavelmente de carne e plantas. O achado significa que os dinossauros provavelmente apareceram muito antes do que se pensava.


O nome deriva das palavras em suaíli (idioma banto) "asili", que significa "fundador"; "kongwe", que significa "antigo"; e de "saurus", lagarto em grego antigo.

Uma nova – e muito diferente – espécie de dinossauro, da família dos ceratopsídeos, de 72 milhões de anos e cujos chifres são maiores que os de seus parentes, foi descoberta no México, segundo informações divulgadas por paleontólogos americanos no final de maio.


O herbívoro de quatro a cinco toneladas, chamado de
Coahuilaceratops magnacuerna, media cerca de 7 m de comprimento e tinha de 1,80 m a 2,10 m de altura. O animal parecia um rinoceronte, com dois chifres de até 1,20 m que ficavam em cima de seus olhos, e usava as quatro patas para caminhar.

Arqueólogos descobrem o sapato mais velho do mundo, de 5.500 anos, em caverna na Armênia

O sapato mais velho do mundo tem 5.500 anos / Foto: AP

RIO - Ele não tem o charme de um Manolo Blahnik, objeto de consumo de Carrie Bradshaw, protagonista da série de TV e cinema "Sex and the city", nem a tecnologia das chuteiras dos jogadores da Copa do Mundo da África do Sul, que começa nesta sexta, mas pioneirismo é o que não lhe falta. Trata-se do mais antigo sapato do mundo, encontrado por pesquisadores em uma caverna na Armênia. Datado do ano 3.500 a.C., o sapato, feito de uma única peça de couro, estava em perfeitas condições e moldado na forma do pé direito de seu dono ou dona.

- Não sabemos se o sapato pertencia a um homem ou uma mulher. Embora pequeno (24,5cm, equivalente ao tamanho 35 no Brasil), caberia tanto num homem quanto numa mulher da época - diz Ron Pinhasi, da University College Cork da Irlanda e líder da pesquisa.

Segundo os pesquisadores, as condições secas, frias e estáveis da caverna, localizada na fronteira entre Armênia, Irã e Turquia, ajudaram na preservação dos achados, que incluem ainda potes de cerâmica que guardavam bem preservadas amostras de trigo, cevada, damasco e outras plantas comestíveis. O sapato, por sua vez, trazia em seu interior restos de grama que não se sabe se eram para auxiliar no aquecimento dos pés ou para manter seu formato.

- Inicialmente pensamos que o sapato e os outros objetos tinham apenas de 600 a 700 anos de idade devido a suas boas condições. Foi só depois que o material foi datado pelos laboratórios de radiocarbono de Oxford e da Califórnia que descobrimos que o sapato era alguns séculos mais antigo do que os usados por Ötzi, o "Homem do Gelo" (múmia de mais de 5 mil anos encontrada congelada numa geleira nos Alpes em 1991) - conta Pinhasi.

O sapato foi descoberto em um buraco na caverna por Diana Zardaryan, estudante de doutorado do Instituto de Arqueologia da Armênia que participava da escavação e também ficou surpresa com seu bom estado:

- Fiquei impressionada ao ver que até os cadarços estavam preservados - diz.

Antes deste sapato da Armênia, o mais antigo calçado encontrado no mundo eram sandálias feitas de vegetais achadas em uma caverna no estado americano do Missouri. Além disso, o sapato armênio é muito similar aos calçados que eram usados por comunidades das Ilhas Aran, no oeste da Irlanda, até os anos 1950.

- De fato, existem grandes similaridades nas técnicas de manufatura e estilo entre este sapato e outros de períodos posteriores encontrados por toda a Europa, sugerindo que este tipo de calçado foi usado por milhares de anos por diversas populações em diferentes condições ambientais - diz Pinhasi.

domingo, 30 de maio de 2010

ARQUEOLOGIA Pirâmide de 2,7 mil anos é achada no México

Arqueólogos do sul do México anunciaram a descoberta da tumba de 2.700 anos dentro de uma pirâmide, e que pode ser o mais antigo túmulo já documentado na região. Na tumba há o esqueleto de um homem, enterrado com colares de jade e objetos de cerâmica. O túmulo data de entre 500 e 700 a.C. As culturas da América pré-hispânica construíam pirâmides como representações dos níveis entre o submundo e o céu.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Museus. Uma visita aos tesouros escondidos

José António Oliveira trabalha nas reservas do Centro de Arte Moderna, da Gulbenkian. À hora do almoço ou no fim-de-semana aproveita para contemplar as obras. ?Uns vão à missa, eu venho para aqui reflectir?
Antes de abrir a porta, um aviso. "É normal sentir-se indisposto. Há quem não aguente muito tempo na sala seca. É só sair e esperar uns minutos que recupera", explica o conservador do Museu Nacional de Arqueologia, Mathias Tissot, com a mão no puxador da segunda porta que nos leva à tão falada sala.

As paredes grossas, a porta blindada e a falta de janelas, fazem do antigo cofre de Salazar um local perfeito para criar um ambiente com 27% de humidade. A climatização improvisada, com dois desumidificadores, é a forma ideal para conservar metais, como o ferro ou o cobre. "São peças muito vulneráveis e entram facilmente em corrosão", diz ao i.

Estes são alguns dos objectos que estão afastados do olhar do público há décadas. Aliás, os museus têm a maior parte das suas colecções em reservas. O Museu Hermitage, em São Petersburgo, por exemplo, tem três milhões de objectos guardados.

Uma das razões é a óbvia falta de espaço para ter tudo em exposição, mas as peças de arte e obras históricas não resistem à constante investida de turistas e às luzes dos expositores. "Até o ouro fica desgastado. Temos peças da Idade do Bronze (2000-1700 a.C.) que têm estado sempre expostas e estão a ficar avermelhadas. Estão em vitrinas, a temperatura está controlada, mas mesmo o ouro altera-se", explica o director do Museu Nacional de Arqueologia, Luís Raposo.

Não é de estranhar que a sala seca tenha prateleiras até ao tecto. Em cada uma das caixas, devidamente numeradas e catalogadas, encontramos tesouros. Basta abrir uma ao calhas para darmos de caras com uma espada da Idade do Bronze ou com a Tábua de Vipasca, encontrada em Aljustrel, que contém um dos mais importantes fragmentos de legislação mineira romana recolhidos em toda a Europa. Ao fundo da sala está o cofre, com as peças de joalharia. Este, nem os jornalistas podem espreitar.

Ânforas e esqueletos O Museu Nacional de Arqueologia (MNA) tem cerca de 12 reservas, entre elas, a geral que é a maior, a sala seca, a reserva de ânforas ou mesmo uma antropológica, ou seja, de esqueletos. O esqueleto de uma mulher visigoda esteve há pouco tempo em exposição. Está tão bem conservado que é possível reconhecer-lhe todos os dentes e um anel no dedo.

Dos sete mil metros de área, apenas três mil são para exposições, o resto está repleto de estátuas e cacos. Muitos cacos. "Quantas peças temos? Sabe, sem querer ser ofensivo, essa é uma pergunta um pouco infantil. É que num museu como o nosso, a maior estação arqueológica do país, não é possível saber o número certo. Cerca de 70% das colecções do museu continuam inéditas", diz o director Luís Raposo.

O que à primeira vista pode chocar é facilmente compreendido. Primeiro, porque num museu de arqueologia qualquer fragmento de tecido, caco de cerâmica ou pedrinha é um objecto histórico. Segundo, o território português é ocupado há muitos milhares de anos e, como se costuma dizer, sempre que se faz um prédio em Lisboa, descobre-se mais uma estação arqueológica. Mas o actual director acrescenta outra explicação. "O fundador do museu, o Dr. Leite Vasconcelos, fez um contrato com a CP, no final do século XIX. Qualquer pessoa que encontrasse uma peça arqueológica podia mandá-la de comboio para Lisboa, sem ter de pagar o transporte."

Os números disponíveis apontam para a existência de 80 mil a 100 mil peças estudadas no museu e 60 mil inventariadas. O que encontrámos nas reservas foi um cenário bem diferente do que o secretário de Estado da Cultura contou em Abril. "Ele não conhece as reservas do MNA, mas respondendo a um deputado disse que estava tudo muito mal organizado e que havia peças embrulhadas em jornais dos anos 30. Isso não é verdade, as nossas reservas são até um case study", diz o director, Luís Raposo.

Numa área do auditório, mesmo ao lado da exposição, há uma parede falsa, com acesso à reserva geral. Quando entramos, deparamo-nos com uma imagem estranha. No meio dos claustros dos Jerónimos está uma estrutura de metal azul, de dois andares, que não está presa a nenhuma das paredes. No andar de baixo estão as estátuas de maior porte e nos dois andares encontramos vasos, cântaros e a primeira escultura portuguesa. "É um dos 940 tesouros nacionais do nosso museu. Foi encontrada em Aronches e é a primeira tridimensional, vemos um nariz, dois olhos e cabelo. Já esteve muitas vezes em exposição. Agora está em repouso."

Quadros às escuras José António Oliveira nunca toca num quadro ou desenho sem ter as suas luvas de borracha. E mesmo as luvas têm prazo de validade. "Com o tempo deixam passar resíduos", explica. E tal como um enfermeiro que visita os pacientes, ele nunca falta à ronda pelas obras do Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão (CAM), da Fundação Calouste Gulbenkian. José António de Oliveira é um dos quatro responsáveis pela reserva que tem a maior parte das 10 mil obras do CAM. Na cave do museu encontramos uma reserva impressionante, tão limpa e organizada que passaria no teste do algodão.

Dois desumidificadores estão no meio da sala dos desenhos e esculturas, sempre a 25 graus, mas José apressa-se a explicar. "Estou a fazer uma experiência. Como temos um belíssimo sistema de ar condicionado, se tirar aquilo não vai ter água nenhuma, vai ver."

Um passeio pela zona das esculturas e vemos enjaulada numa montra de vidro uma boneca de pano. "É uma das primeiras obras da Paula Rego. Está selada porque se trata de tecido que ficaria cheio de pó", explica directora do CAM, Isabel Carlos. De que ano? "Anos 70", responde rapidamente José António que na hora do almoço e aos fins-de-semana gosta de ir trabalhar. "Há quem vá à missa, eu venho ver os quadros e reflectir."

No -2, há outra sala que é guardada para o final da visita do i. A intenção é clara: impressionar. José António destranca a pesada porta e entramos numa sala repleta de expositores deslizantes, às escuras. Os quadros estão pendurados para não empenarem e só se acendem as luzes de cada sector. Não se quer incomodar o Almada Negreiros ou o Amadeo de Souza Cardoso. É lá que vemos o quadro por que todos perguntam: o retrato de Fernando Pessoa. "Há peças que não podem vir para a reserva, já as tentámos rodar, mas é muito difícil tirar "Os Galgos" do Amadeo. Este ano arriscámos e tirámos o Fernando Pessoa, do Almada, mas as pessoas perguntam. Há esta ligação afectiva com as obras, é como ver um amigo", diz a directora do CAM. José António está atento à conversa e não precisa de utilizar o computador, onde estão catalogadas todas as obras, para encontrar o tão falado quadro.

As trombetas de D. José Quando se pensa na reserva do Museu dos Coches, imaginamos um armazém enorme com rodas, cadeiras e arreios. Não foi bem isso que encontrámos. Como nos explicou a conservadora Maria Ana Bobone, os coches estão todos em exposição. Até quando precisaram de ser reparados, o restauro foi feito na área aberta ao público, para que toda a gente pudesse ver. "São demasiado grandes para estarem aqui. Na sala da reserva temos peças mais pequenas, como as trombetas, selas, arreios e a maior parte do fardamento. Temos oito mil peças no museu e apenas 200 estão em exposição", diz Maria Ana Bobone. Nos armários de madeira até ao tecto, há um que se destaca. O número 16 é o que tem as peças mais valiosas, como as trombetas em prata, e está trancado a cadeado. "O rei D. José encomendou 22 para tocarem na inauguração da sua estátua no Terreiro do Paço. Além de serem valiosas, porque são de prata, ainda tocam, o que é único em todo o mundo", explica.

A reserva é pequena e a manutenção sazonal é feita lá dentro. Quando muda a estação limpa-se tudo, mas os cabedais e tecidos são vistoriados com regularidade. No fundo da sala há uma mesa de costura, onde são reparados os tecidos centenários. A reserva recebeu nestes dias uma nova inquilina: uma cadeira do século XVIII que precisa de cuidados especiais. Tem dois rasgões - algum visitante mais curioso a provar que nem todas as peças podem estar expostas. Pelo menos o ano inteiro. Até as peças precisam de descanso.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Química liga aves e dinossauros

Cientistas conseguiram pela primeira vez identificar elementos químicos em espécie com 150 milhões de anos


"Foi como tocar em fantasmas." A expressão do geoquímico Roy Wogelius, da Universidade de Manchester (Reino Unido), revela que o próprio investigador ficou impressionado com a descoberta do seu grupo, sobre um fóssil que é um ícone da paleontologia e do qual já não se esperavam novidades bombásticas. Mas a surpresa aconteceu. Roy Wogelius coordenou uma equipa que pela primeira vez conseguiu ver os elementos químicos deixados por tecidos vivos num fóssil com 150 milhões de anos. Nomeadamente, os que correspondem às penas e que são o primeiro elo químico entre aves e dinossauros. Este caminho, diz o cientista, "é o futuro da paleontologia e uma mudança de paradigma na investigação".



A descoberta, publicada esta semana na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), foi feita graças à análise num acelerador de partículas de um fóssil de Archaeopteryx, uma espécie que está a meio caminho entre os dinossauros e as aves - é considerada, aliás, a primeira ave - e que viveu há 150 milhões de anos.



Os investigadores detectaram quantidades ínfimas de enxofre e fósforo, elementos que existem nas penas dos pássaros modernos, e também zinco e cobre, que são nutrientes essenciais para estes animais. Ao todo foram detectados seis elementos químicos distribuídos de forma diferente pelas várias partes do fóssil.


O facto de se terem encontrado diferentes concentrações desses elementos nos restos fossilizados e nas rochas envolventes confirma que os químicos no fóssil são vestígios do ser vivo que aquela "dino-ave" foi há 150 milhões de anos, segundo os cientistas.


A análise foi feita no Stanford Synchrotron Radiation Lightsource, na Califórnia (EUA), cujo sistema de raio X muito "luminoso" revelou o mapa químico do fóssil.



"Até agora falávamos de um laço físico entre aves e dinossauros, agora encontrámos um laço químicos entre eles", conclui o coordenador da investigação.



? A meio caminho entre ave e dinossauro, o Archaeopteryx, era uma vertebrado com a dimensão de um corvo que viveu no final do Jurássico e que é considerado a ave mais antiga, já de que é a mais antiga da qual há registos fósseis. Tinha dentes de dinossauro e uma longa cauda de ossos, mas tinha também elementos de ave, como as asas com penas, que lhe permitiam planar e voar entre as árvores. A primeira vez que se encontraram fósseis desta espécie já extinta foi há 150 anos, apenas um ano depois de Charles Darwin ter publicado o seu livro A Origem das Espécies e constituiu na altura a melhor prova até aí existente da teoria da evolução. Desde então já se descobriram nove outros fósseis da mesma espécie.

Dinossauros curiosos viajam de trem pelo tempo


Do JC Online
Bruno e sua família viajam por oceanos, selvas e vulcões da  pré-história num trem colorido
Bruno e sua família viajam por oceanos, selvas e vulcões da pré-história num trem colorido
Foto: Divulgação

Um novo desenho animado vai fazer a garotada conhecer o mundo da paleontologia, ciência que estuda a vida do passado da Terra. Para isso, um dinossauro bem curioso chamado Bruno viaja com sua família em um trem especial, que pode entrar no túnel do tempo e visitar vários lugares.

A série Dinotrem estreou nessa segunda (10) no canal pago Discovery Kids e passará durante a semana, às 12h, e aos sábados e domingos, às 14h30. O desenho tem meia hora de duração.

Bruno é um tiranossauro rex filhote que foi adotado por uma família de pterossauros, espécie de dinossauro que pode voar. Eles viajam por oceanos, selvas e vulcões da pré-história em uma locomotiva colorida. Seu condutor, o senhor Trodonte, revela a seus passageiros dados fascinantes sobre animais pré-históricos.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Fossil Raro é encontrado

Obs: A reportagem esta no final do video.


Tecodonte


Tecodonte (Karamuru Vorax) e árvore petrificada.

Tecodonte é um réptil, já considerado um termo obsoleto, foi originalmente usado para descrever uma gama diversa de arcossauros, que apareceram pela primeira vez no Permiano e floresceram até ao fim do período Triássico. O grupo inclui os ancestrais dos dinossaurospterossauros, e crocodilianos, bem como uma série de outras formas extintas. (incluindo aves), e ancestrais dos


Definição

Tecodontes são definidos por certas características primitivas partilhada, como o (uma abertura em cada lado do crânio entre o olho e as narinas) e dentes em soquetes. Tecodonte é o nome grego para dentes em soquete, referindo-se ao fato de que os dentes do Tecodonte foram fixados em soquetes no maxilar, uma característica que foi herdada pelos dinossauros.

Eles constituem um grau evolutivo dos animais, uma lixeira taxon para qualquer arcossaurocrocodiliano, um pterossauro, ou um dinossauro. O termo deixou de ser utilizado pela maioria dos paleontólogos, embora ele ainda pode ser encontrado em velhos livros (e livros bastantes recentes). Isso ocorre pelo fato deste processo evolutivo ainda não estar muito bem esclarecido. que não era um

Tecodontes da Paleorrota

O geoparque da paleorrota tem contribuido grandemente para esclarecer como se deu o processo evolutivo que levou ao surgimento e transformação de todas essas espécies.

Na cidade de São Pedro do Sul,no Sítio Paleontológico Chiniquá, foi coletado o Tecodonte Prestosuchus chininiquensis, pelo paleontólogo Friedrich Von Huene, em 1938.

Na cidade de Candelária foi coletado o Tecodonte Karamuru Vorax em 2000.

Esses arcossauros carnívoros podiam medir até 7 metros e pesar 700 kilogramas. Foram encontrados na formação Santa Maria e viveram no triássico médio.


segunda-feira, 3 de maio de 2010

Concientizesse

Galera eu vi um vídeo que não tem nada a ver com arqueologia nem paleontologia mas eu vou postar por que me comoveu bastante. Então se você tem um blog, site ou algo parecido incorpore ele seu site. Por Favor.

domingo, 2 de maio de 2010

Exposição "O Índio e a arqueologia no museu" chega a Campos

A exposição "O Índio e a arqueologia no museu" chega ao Museu Olavo Cardoso, na terça-feira, em Campos. A abertura da mostra contará com a palestra "O índio Goitacá, esse desconhecido", ministrada pela professora da Uenf Simonne Teixeira. A mostra é uma das atividades do projeto de extensão "Patrimônio Cultural: aprendendo a conhecer".


Durante a exposição, o público poderá conhecer algumas das peças cerâmicas encontradas em sítios arqueológicos do Norte Fluminense, confeccionadas pelas tribos indígenas que viveram na região, como os Tupi, Goitacá, Puri, Coroado e Coropó. Também serão realizadas palestras e eventos voltados às crianças. Em datas e locais a serem definidos, as crianças poderão entrar em contato com a experiência de arqueólogos e participar de escavações em sítios arqueológicos simulados.

As inscrições podem ser feitas, gratuitamente, no Museu Olavo Cardoso. O funcionamento é de terça a sexta-feira, das 8h às 18h, e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 18h. A inscrição também pode ser feita pelo telefone (22) 2726-3021.

Cepa registra descoberta do milésimo sítio arqueológico

MARCA HISTÓRICA > LOCALIZAÇÃO OCORREU NAS MARGENS DO JACUIZINHO

KLAMT: material lítico foi encontrado em área próxima da descoberta de urna


A localização de vestígios de grupos indígenas na margem esquerda do Rio Jacuizinho, no interior do município de Estrela Velha, na divisa com Arroio do Tigre, constituiu-se no milésimo registro de sítio arqueológico nos cadastros do laboratório do Centro de Ensino e Pesquisas Arqueológicas (Cepa) da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). A descoberta em uma área com lavouras, a cerca de três quilômetros acima da ponte da estrada de chão batido que liga Arroio do Tigre com a localidade de Itaúba, ocorreu durante o trabalho para a elaboração dos laudos arqueológicos no estudo de impacto ambiental para o projeto de construção de quatro pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) na região.

A equipe de funcionários e bolsistas do Cepa, coordenada pelo professor Sérgio Klamt, coletou na área diversas amostras de material lítico utilizado pelos indígenas, como picões, talhadores e batedores. De acordo com Klamt, a constatação de que se tratava do milésimo sítio localizado pelo Centro ocorreu apenas no momento do registro, no dia 18 de julho de 2009. Observa que o cadastramento histórico aconteceu no ano em que o Cepa completou 35 anos de fundação.

O coordenador do Cepa afirma que ainda não houve o aprofundamento do estudo nas amostras e escavações no local. Mas as características do material e da área indicam se tratar do sítio de um grupo caçador e coletor, que deve ter acampado na beira do rio em função da disponibilidade de matéria-prima, com a cascalheira próxima, e da facilidade para a pesca. Ele observa que, na região, houve a descoberta de vestígios de diversas tribos da tradição umbu. O Cepa também possui no seu acervo uma panela (urna) da tradição guarani – caracterizada como de grupos horticultores –, localizada em área próxima, que pode datar de 500 a 600 anos.

Os caçadores e coletores, segundo Klamt, viveram há mais tempo na região, chegando a cerca de mil anos antes de Cristo. Apenas na área com projeto para as quatro PCHs, houve a localização de 15 sítios arqueológicos. Klamt explica que a pesquisa deverá ser aprofundada quando ocorrer a construção das hidrelétricas na região. Depois do registro do milésimo sítio, o Cepa já fez o cadastramento de mais 40.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Famalicão: Descoberta fundição de sinos do séc. XVIII

Um grupo de arqueólogos dos serviços de arqueologia da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão descobriram um fosso de fundição de sinos da segunda metade do século XVIII, no local onde está a ser construído o novo Centro Social e Paroquial de Requião.

As evidências encontradas apontam para a presença de uma actividade artesanal relacionada com a fundição de um sino de bronze, nomeadamente um fosso de fundição.

O achado arqueológico foi registado depois de os serviços municipais terem sido chamados ao local junto à igreja de S. Silvestre.

Numa primeira fase, esteve na mesa a hipótese de se tratar de um primitivo mosteiro, anexo à igreja. No entanto, «a forma como se direccionaram os trabalhos levou também à descoberta inesperada de um fosso de fundição de sinos», conforme explica Felisbela Leite, responsável pelos serviços de arqueologia da autarquia.

Um fosso de fundição de sinos corresponde a uma técnica tradicional de fazer sinos, em que é realizada uma abertura no solo, estruturada interiormente, na qual era colocado um molde, que depois de preenchido por bronze, fundido a altas temperaturas, dava origem a um sino», sublinha a responsável.

A autarquia espera agora obter mais informações sobre a descoberta, nomeadamente nomeadamente «a data precisa da fundição; o tipo de combustível usado no processo; a percentagem de metais usada na constituição da liga de bronze; a dimensão; o peso; o tom sonoro emitido pelo sino e a existência, ou não, de uma relação do sino aí fundido com os demais ainda hoje existentes na torre sineira da Igreja.

Estudo questiona tese de extinção dos dinossauros por asteroide

A extinção dos dinossauros há 65 milhões de anos não pode ser explicada somente pelo choque de um asteróide com a Terra, e sim como o resultado de um longo processo de transformações climáticas, de acordo com resultados de uma pesquisa divulgados nesta sexta-feira por um paleontólogo alemão.

O asteróide foi apenas "o último elemento catastrófico" registrado em "pelo menos 500 mil anos de fortes flutuações do clima" que enfraqueceram o ecossistema, declarou o paleontólogo Michael Prauss, da Universidade de Berlim. No início de março, a revista científica americana Science apresentou os trabalhos de um grupo de cientistas que atribuía o desaparecimento dos dinossauros a um gigantesco asteróide que caiu na atual região mexicana de Yucatán.

"Ao contrário da publicação da Science, que apenas reuniu elementos já conhecidos, meu trabalho se baseia em novos dados (...) que permitem reconsiderar tudo a partir de um novo ponto de vista", disse Prauss. O paleontólogo alemão trabalha desde 2005 com uma equipe científica internacional em um projeto da Agência Alemã de Pesquisas Científicas (DFG). Essa equipe analisou rochas e amostras retiradas de uma perfuração de 25 m de profundidade no Texas (EUA), mil quilômetros a noroeste da cratera do asteróide.

Os trabalhos permitiram provar a existência, muito antes do choque do asteróide, de grandes transformações climáticas, "provocadas provavelmente por atividades vulcânicas" ocorridas durante vários milhões de anos na atual Índia, indica um comunicado da Universidade Livre de Berlim.

Segundo Prauss, "o estresse climático de longa duração produzido por elas, com o qual evidentemente o choque do meteorito contribuiu no final das contas, explica a crise da biosfera e a extinção maciça" de espécies no Cretáceo terciário.

Dinossauros morreram por causa de frio, diz estudo

Cientistas afirmam que os dinossauros podem ter sido extintos não pela ação de um cometa, mas por uma queda brusca de temperatura. Segundo pesquisadores da universidade de Plymouth, nos Estados Unidos, fósseis encontrados na Noruega indicam que a temperatura dos mares caiu de uma variação entre 9ºC e 13ºC para entre 4°C e 8°C há cerca de 137 milhões de anos. As informações são do Daily Mail.

Os pesquisadores acreditam o frio foi causado por uma mudança repentina na corrente do Golfo, no Oceano Atlântico, um fenômeno que poderia voltar a acontecer. De acordo com os cientistas, a extinção dos dinossauros foi resultado de uma série de eventos ambientais que começaram com a mudança na temperatura, ao contrário do que diz a teoria mais aceita, que a extinção foi resultado de um evento cataclísmico - como a queda de um meteoro - há 65 milhões de anos.

O estudo, coordenado pelo cientista Gregory Price, utilizou fósseis e minerais encontrados em Svalbard, na Noruega, que indicam a queda na temperatura. Os pesquisadores afirmam que o frio foi muito severo para as espécies que viviam em locais mais quentes, como áreas mais rasas de oceanos, além da terra e pântanos. Esses animais teriam morrido por não aguentar a mudança.

Os cientistas dizem ainda que o momento em que essa queda ocorreu foi em um momento de efeito estufa, similar ao que ocorre hoje com o planeta. "A queda nas temperaturas talvez tenha sido causada por uma mudança na circulação do oceano, muito parecido com o que está sendo previsto para a Corrente do Golfo", diz Price à reportagem.

"Nós acreditamos que os dinossauros eram provavelmente criaturas de sangue frio e teriam que se esquentar para viver. Se eles não foram capazes de migrar para o sul, eles podem ter acabado extintos. (...) Nos acreditamos agora que eles morreram gradualmente e é muito possível que isso tenha sido causado por uma série de mudanças climáticas", diz o pesquisador.

Ainda de acordo com a reportagem, a queda na temperatura pode ter ocorrido por causa dos altos níveis de CO2 na atmosfera, o que teria aumentado o calor no planeta e feito derreter o gelo polar - um fenômeno atualmente previsto para acontecer novamente na nossa era.

Dinossauro mudava as penas ao crescer, diz estudo

Segundo os cientistas, o dinossauro sofria grandes mudanças na plumagem

Segundo os cientistas, o dinossauro sofria grandes mudanças na  plumagem Foto: Nature/Reprodução

Segundo os cientistas, o dinossauro sofria grandes mudanças na plumagem
Foto: Nature/Reprodução

Uma pesquisa do Instituto de Paleontologia de Vertebrados e Paleoantropologia de Pequim indica que a espécie de dinossauro Similicaudipteryx, que fazia parte do grupo de dinossauros "ladrões de ovos" conhecido como oviraptossauro, sofria grandes mudanças na plumagem ao crescer. As informações são da Nature.

Segundo o estudo, fósseis que mostram dois espécimes do Similicaudipteryx em estágios diferentes de crescimento indicam que o filhote tinha penas de voo muito diferentes das do fóssil adulto. A descoberta indica que, ao contrário das aves, que mudas as penas quando muito jovens, o dinossauro tinha um estágio "intermediário", de troca de plumagem na juventude.

De acordo com a revista, ornitologistas e biólogos vêem com cautela a descoberta. O ornitologista Richard Prum, da Universidade de Yale, por exemplo, diz que quando os pássaros regeneram suas penas, as novas crescem enroladas em uma espécie de tubo. Segundo Prum, o fóssil pode ter preservado penas crescendo desta maneira, assim como as aves atuais.

Já o biologista Cheng-Ming Chuong, da Universidade do Sul da Califórnia, diz que "se dermos aos autores o benefício da dúvida (...) será a primeira demonstração de que estes dinossauros com plenas podem sofrer alterações de plumagens na vida".

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Dinossauros do Brasil

Em Homenagem a Descoberta do Brasil abaixo alguns dos dinossauros encontrados no brasil.

Dinossauros do Brasil

A Paleontologia no Brasil vem engatinhando há muito tempo e ainda não conseguiu se igualar a paises como E.U.A., Inglaterra e Argentina.Três são os principais motivos que brecam esse desenvolvimento: a falta de investimentos, o pequeno números de pesquisadores dessa área e o próprio aspecto geográfico, pois não dispomos de muitas áreas favoráveis às escavações, não pelo tipo de solo, mas pelo fato de muitas vezes os locais favoráveis à descoberta de fósseis estarem localizados em áreas de preservação.

Não se pode, é claro, destruir um local de mata só para escavar fósseis... Nos E.U.A. e Argentina, por exemplo as escavações são normalmente realizadas em desertos, onde o impacto das mesmas é pequeno. Aqui no Brasil não existem desertos. O mais próximo que temos disso é o sertão nordestino.

Em relação aos dinossauros poucas foram as espécies descritas até hoje. Mas os especialistas acreditam que nosso país foi habitado por uma inúmera variedade desses animais. Um indício disso são as várias descobertas feitas no país vizinho ao nosso, a Argentina.

Um fato interessante sobre nossa paleofauna mesozóica é de que quase todos os dinossauros descobertos aqui ou são do final do Triássico ou do começo do Cretáceo. Aparentemente não foram encontrados até agora fósseis do Jurássico. Alguns acreditam que nesse período nossa região por alguma causa não explicada tornou-se inabitável para essas criaturas (provavelmente houve um processo de desertificação), espantando-as para outras regiões até que no início do Cretáceo as condições melhoraram e eles voltaram.

Fósseis indicam a presença de criaturas semelhantes mas não diretamente aparentadas aos dromeossaurídeos da América do Norte e Ásia, tais como o Velociraptor e o Deinonychus.

Também existem pistas de ornitomimossaurídeos, semelhantes ao Ornithomimus.

Há ainda ovos de prováveis ceratopsianos (dinos com chifres), pegadas de iguanodontídeos e outros ornitópodes, estegossaurídeos bastante grandes, além de dentes de enormes carnossauros, como o Abelisaurus.

Com certeza esse era o paraíso dos saurópodes do grupo dos titanossaurídeos. Centenas de ossos dessas criaturas enormes foram encontrados em várias partes do Brasil. Duas espécies já foram descritas: o Antarctosaurus e o Gondwanatitan (abaixo, respectivamente).

Além deles ainda foram encontrados representantes do grupo dos espinossaurídeos (abaixo), dinossauros carnívoros grandes com cabeça de crocodilo e provavelmente especializados em apanhar peixes. Também possuem 2 gêneros descritos: o Angaturama e o Irritator (atualmente são considerados que possam ser da mesma espécie ou até o mesmo espécimen).

Entre os dinossauros primitivos existem ocorrências de sauropodomorfos como o Saturnalia de 1,5 m de comprimento e pequenos carnívoros como o Staurikosaurus (abaixo) e o Guaibasaurus.

Recentemente foi adicionado a nossa coleção mais um interessante animal, o Santanaraptor (abaixo). Esse novo dinossauro carnívoro de 1,5 m de comprimento representa uma nova peça no quebra-cabeças do mundo pré-histórico. Viveu no Ceará há cerca de 110 milhões de anos e parece ter pertencido à mesma linhagem que deu origem ao majestoso Tyrannosaurus da América do Norte. Não só foram encontrados fósseis de ossos como também de tecidos "moles" como vasos sangüíneos, pele e fibras musculares, fato raro na Paleontologia. Com base em toda essa informação os especialista puderam traçar um perfil bastante próximo da aparência real dessa criatura. Acredita-se que os fósseis encontrados pertenciam a um animal jovem. Supõe-se que quando adulto o Santanaraptor poderia chegar a 2,5 m de comprimento.

Não está descartada a hipótese de que os dinossauros descobertos na Argentina também tivessem habitado nossa região, tal como ocorreu com o Abelisaurus , descrito tanto aqui como lá. Só porque ainda não foram encontrados não significa que não viveram aqui também. Sendo animais migratórios e estando as duas regiões tão próximas e aparentemente sem barreiras é possível que grandes herbívoros como o Argentinosaurus, o Amargasaurus (abaixo, respectivamente ) e o Saltasaurus,

seguidos pelos carnívoros Giganothosaurus, Megaraptor (abaixo, respectivamente ) e Carnotaurus podem ter passado parte de suas vidas em solo brasileiro.

Só o tempo e as novas expedições de pesquisa dirão se essa afirmação está correta. . .

O Brasil ainda é conhecido como um dos mais importantes sítios de fósseis de pterossauros. A região da Chapada do Araripe na Era Mesozóica foi um importante ponto de encontro para pterossauros de diversos tipos e tamanhos.

Entre os mais impressionantes pterossauros aqui encontrados encontram-se: Tupuxuara, Tapejara (abaixo), Tropeognathus e o Anhanguera.

Alguns fósseis estudados mais recentemente de Anhanguera, sugerem que ele pode ter sido o maior pterossauro já encontrado (abaixo), desbancando o Quetzalcoatlus da América do Norte. Supõe-se que sua envergadura pudesse atingir cerca de 13 m.

terça-feira, 20 de abril de 2010

DINOSSAUROS VOADORES ?

Os pterossauros são de ordem extinta da classe Reptilia (ou salropsida), que corresponde aos répteis voadores do período Mesozóico. Embora sejam seus contemporâneos, estes animais não eram . O grupo surgiu no Triássico superior e desapareceu na extinção K-T, há 65 milhões de anos. Os primeiros pterossauros tinham mandíbulas cheias de dentes e uma cauda longa, enquanto que as espécies do Cretáceo quase não possuíam dentes numa mandíbula que parecia um bico e a cauda estava bastante reduzida. Alguns dos melhores fósseis de pteurossauros vêm do planalto de Araripe no Brasil.

Em Relaçao a isso eu resolvi Postar sobre esses animais que Nao sao dinossauros.
O Primeiro será o :

Archeopteryx


Se hoje observarmos na natureza animais mais semelhante a dinossauros, veremos que estes animais são os pássaros. Os primeiros pássaros surgiram no período Jurássico, e vivem até hoje. Dentre estes pássaros antigos , está dentro o Archeopteryx, uma da principais descobertas do género. Este pássaro primitivo, era quase igual em aparência aos modernos, com excepção de alguns factores, como os dentes, o tamanho e alguns hábitos.

Os dentes do Archeopteryx e de muitos outros pássaros primitivos, como o Hesperornis (comedor de peixes, viveu na época do Triceratops e do T. Rex e, era mais parecido ainda com os pássaros modernos pois possuía bico), eram grandes, finos e afiados, utilizados para segurar sua deslizante presa, ou melhor, os peixes.

Seu tamanho também era diferente dos pássaros actuais, pois, enquanto um gavião tem o tamanho de um computador, o Archepteryx tinha o tamanho de um homem alto. Devido ao fato de voar muito alto, era provável que este pássaro podia ter morado em árvores. Assim como o Archeopteryx, muitos dinossauros voadores possuíam ossos ocos nos seus membros. Isso os tornava mais leves para movimentar-se. Pesquisadores acham que os ossos ocos dos actuais pássaros são uma herança de seus ancestrais, os dinossauros. O animal fóssil mais famoso é o Archeopteryx. Viveu na mesma época que os dinossauros e
é considerado a ave mais antiga que se conhece, embora também tivesse traços de réptil. Todos os esqueletos fósseis deste animal que foram descobertos foram encontrados em pedras calcárias de grão muito fino que conservaram maravilhosamente muitos fósseis, entre eles, os delicados ossos ocos do Archeopteryx e até as suas penas, que são uma característica fundamental da aves.





domingo, 18 de abril de 2010

O Estegossauro e suas Placas

Estegossauro

O Estegossauro cujo nome significa "lagarto telhado" viveu há aproximadamente 200 milhões de anos atrás e recebeu esse nome porque pensava-se que suas placas ósseas protetoras eram dispostas como as telhas e um telhado. Hoje sabe-se que elas ficavam em pé ao longo da coluna vertebral, fixadas na pele duríssima e não no esqueleto. Há diversas teorias sobre a utilização dessas placas: como armadura ou talvez como reguladores térmicos, esquentando ou esfriando o corpo do Estegossauro conforme sua posição ao sol ou ao vento. Há também a possibilidade de estas placas terem sido usadas para a exibição, assim, quando um predador atacava ou um parceiro era encontrado, o Estegossauro bombeava sangue para as placas e elas tornavam-se mais vivas e vermelhas o que seduzia o parceiro ou amedrontava o atacante. O corpo desse animal era maciço e a cauda extremamente musculosa era a sua arma de ataque, já que contava com quatro espinhos ósseos de 50 centímetros a 1 metro de comprimento. O pescoço terminava numa cabeça absurdamente pequena, de apenas 40cm, comportando um cérebro do tamanho de uma noz. Quando o Estegossauro estava em perigo, curvava a cabeça para baixo, protegendo-a com sua nuca repleta de placas e ao mesmo tempo aplicava fortes golpes laterais com a cauda. Várias espécies de Estegossauro viveram na América do Norte. Alguns eram mais primitivos e tinham as placas menores e mais pontiagudas.

Dados do Dinossauro:
Nome: Estegossauro
Nome Científico: Stegosaurus armatus
Época: Jurássico
Local onde viveu: América do Norte
Peso: Cerca de 6 toneladas
Tamanho: 12 metros de comprimento e 4 de altura
Alimentação: Herbívora

Ei pra você que quer ser Paleontologo no video algumas dicas!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Exposição de dinossauros em Castelo Branco conta com peças da ALT-Sociedade de História Natural de Torres Vedras

Foi inaugurada no dia 27 de Março, no NERCAB de Castelo Branco uma exposição internacional Exposição de  dinossauros em Castelo Branco conta com peças da ALT-Sociedade de  História Natural de Torres Vedrasde dinossauros. Este certame mostra dinossauros do mundo inteiro, desde réplicas de esqueletos completos de carnívoros e herbívoros, dos quais se destaca um Diplodocus com 17 metros e réplicas de Archeoptérix outros dinossauros avianos.


A exposição, organizada pelo GeoPark Naturtejo e pela empresa holandesa Creatures&Features, responsável pela execução de réplicas de dinossauros para os maiores museus do mundo, decorrerá até Outubro e envolve ainda um conjunto de municípios da região.

Sendo uma das mais importantes exposições de paleontologia do mundo, representando dinossauros de vários países, a ALT-Sociedade de História Natural, de Torres Vedras, foi convidada como parceira do evento, de forma a representar os dinossauros portugueses.

Assim, a instituição torriense, que tem ao seu cuidado uma das maiores colecções de referência de dinossauros de Portugal, cedeu algumas peças, nomeadamente pegadas e uma pata de carnívoros, fémures de saurópodes e estegassauros, dentes,… que durante a inauguração do evento surpreenderam os visitantes, pois alguns ossos reais de Torres Vedras deixavam adivinhar dinossauros muito maiores do que as réplicas à escala real de espécimes representados na exposição e provenientes dos EUA.

Alguns dos ossos de Torres Vedras patentes na exposição já puderam ser vistos, no âmbito de visitas ao Laboratório de Paleontologia e Paleoecologia da ALT-Sociedade de História Natural por parte das escolas e em eventos como a Semana da Ciência e Tecnologia.

De facto, esta instituição científica local mantém uma política de comunicação com a comunidade, organizando visitas ao referido laboratório (um dos melhores da Península Ibérica para tratamento e estudo de vertebrados fósseis), ou por meio de solicitação por parte das escolas ou grupos de interessados em saber como se trabalha com ossos de dinossauros e sobre os ecossistemas do jurássico superior.

Mais informações sobre a exposição poderão ser acedidas em www.alt-shn.org, www.alt-shn.blogspot.com e www.dinoexpo.com.pt

Calçamento na região de Araraquara revela pegadas fósseis de dinossauros

Calçamento na região de Araraquara revela pegadas fósseis de dinossauros
Animais deixaram vestígios na areia há 140 milhões de anos; paleontólogo da Ufscar reuniu mais de mil lajes de arenito com rastros

Há um mês, Valéria Ribeiro comprou uma lanchonete na Rua Itália, em Araraquara, interior de São Paulo. Do antigo dono, ouviu histórias sobre pegadas de dinossauro na calçada. Sozinha, não encontrou nada. Precisou da ajuda do paleontólogo Marcelo Adorna Fernandes para identificar, em uma laje do calçamento, a pegada do réptil de três dedos que viveu há 140 milhões de anos na região.

Valéria não sabia que os pavimentos da cidade - retirados de pedreiras de arenito, hoje desativadas - guardam memórias jurássicas. A região já esteve na borda de um imenso deserto: um cenário desolador que se estendia por 1,3 milhões de quilômetros quadrados até o Uruguai.

Nos oásis de Araraquara, os animais matavam a sede e deixavam seus rastros sobre a areia molhada. O vento cobriu as pegadas com o pó das dunas e o tempo se encarregou de transformar a areia em rocha (mais informações nesta página).

As condições geológicas e de umidade não conservaram as ossadas fósseis dos dinossauros. Contudo, foram perfeitas para preservar seus rastros.

Martelo e cinzel. Em 1984, Fernandes gastou 4 mil cruzeiros - R$ 15, em valores corrigidos - para comprar a edição de novembro da revista Ciência Hoje. O título "Dinossauros do Brasil" despertou o interesse do rapaz de 15 anos quando passava pela banca de jornais. Ao ler a revista, descobriu que Araraquara, sua cidade, tinha pegadas pré-históricas.

Hoje, Fernandes trabalha na Universidade Federal de São Carlos (Ufscar). Cuida da maior coleção de pegadas fósseis do Brasil, com quase mil peças. Parte do acervo ocupa dois ambientes do Departamento de Ecologia e Biologia Evolutiva da universidade. Também há muitas pedras encostadas nas paredes da casa do pesquisador, esperando um abrigo definitivo.

A joia do acervo - uma trilha com cerca de 4 metros - está guardada em um galpão emprestado da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM). O rastro pertenceu a um ornitópode, dinossauro herbívoro e bípede, que tinha 5 metros de comprimento - do focinho à ponta da cauda -, 3 metros de altura e pesava 2 toneladas. A peça foi achada na pedreira São Bento, a 15 quilômetros do centro de Araraquara, e valeu uma conferência no Congresso Brasileiro de Paleontologia, em 2007.

Fernandes passava horas nas pedreiras - origem de boa parte do calçamento da região -, acompanhado da mulher, a bióloga Luciana, parceira nas pesquisas e na busca das pegadas.

Com martelo e cinzel, funcionários desprendiam lajes de arenito como se destacam folhas de um livro ancestral. O pesquisador ensinou-os a procurar nas páginas da rocha vestígios da pré-história. Diante de uma irregularidade na superfície, chamavam Fernandes. Se ele confirmasse a descoberta, embarcavam a peça no Ford Courier do casal.

Precursores. Mas o primeiro registro fóssil da região de Araraquara não foi identificado nas pedreiras. Estava exposto em uma calçada da vizinha São Carlos. Em 1911, o engenheiro de minas Joviano Pacheco ficou intrigado com as pegadas no arenito cor-de-rosa do passeio público. Hoje, a pista fóssil descansa nas coleções do antigo Instituto Geográfico e Geológico, na capital.

Durante décadas, os fósseis urbanos permaneceram esquecidos. Em 1976, um evento casual tirou-os da escuridão. O padre italiano Giuseppe Leonardi viajava para o norte do Estado. No caminho, sofreu uma incômoda dor de dente. Resolveu descer na Rodovia Washington Luís para se tratar na Faculdade de Odontologia da Unesp de Araraquara. No caminho, olhava para o chão. Apaixonado pela paleontologia, percebeu o tesouro que tinha debaixo dos pés. Em 1983, solicitou a retirada de duas toneladas de lajes das ruas, levadas aos galpões do Departamento Nacional de Produção Mineral.

Intercâmbio. O artigo de Ciência Hoje lido por Fernandes foi escrito pelo padre Leonardi. Em 1989, o missionário deixou o Brasil e hoje vive em Kinshasa, no Congo. Continua pesquisando e publica artigos científicos. Mereceu uma breve biografia na Enciclopédia dos Dinossauros, do Museu Americano de História Natural: "(Leonardi) sistematizou informações sobre pegadas fossilizadas em escala continental."

Fernandes só conheceu pessoalmente padre Leonardi quando começou a participar de congressos científicos. Em uma caixa na estante, ele guarda recordações do seu precursor na paleontologia: cadernos de folhas quadriculadas que o padre usava para anotações de campo. Em um dos blocos, há desenhos de rastros deixados por galinhas nas dunas de Salvador, na Bahia, um termo de comparação para pegadas de dinossauros bípedes.

O pesquisador brasileiro seguiu os passos do mestre italiano. Diante de um provável registro fóssil de urina, procurou um animal que, em condições análogas, poderia deixar um vestígio semelhante. Em vez de galinhas, usou o avestruz, uma das poucas aves que expelem líquidos. O trabalho foi publicado em 2004 na Revista Brasileira de Paleontologia. Representa o primeiro registro oficial de urólito - como foi batizado - da história.

Fauna antiga. As calçadas de Araraquara também contêm inúmeros registros de pequenos mamíferos que viviam à sombra dos dinossauros: na maioria das vezes, com o tamanho de um camundongo e sempre menores que um gato. Fernandes aponta uma razão simples para dimensões tão discretas: "Serviriam de banquete." O império dos mamíferos só começou depois da extinção dos répteis gigantes.

Em 1981, padre Leonardi atribuiu um nome científico aos rastros de mamíferos gravados no arenito: Brasilichnium elusivum, pegadas normalmente bem definidas com quatro pequenos dedos. É impossível concluir se pertencem à mesma espécie ou - com maior probabilidade - a animais parecidos.

Artrópodes completam a fauna antiga. Uma bela laje apresenta com nitidez os círculos produzidos pelas patas de um escorpião pré-histórico. Um risco entre as pegadas denuncia a cauda com o ferrão que o animal arrastava atrás de si. Besouros e vermes de areia também deixaram suas marcas fósseis.

Cena insólita. Em um texto de março de 2006, o escritor Ignácio de Loyola Brandão recordou que jogava bolinha de gude nos "buraquinhos e sulcos" das calçadas da sua Araraquara natal. Só quando visitou a exposição Dinos, na Oca, no Parque do Ibirapuera, descobriu que a brincadeira ocorria sobre rastros de bichos pré-históricos.

Mas algumas crianças aprendem cedo a história escondida no passeio público. Quando lecionava no ensino fundamental, Fernandes costumava levar os alunos para um passeio nas ruas e avenidas da cidade.

Sob o olhar atento dos estudantes, desvendava a cena insólita testemunhada pelas pedras. Pequenos mamíferos alimentam-se de insetos da areia e servem de cardápio para celurossauros - ancestrais das aves - que bebiam água nos oásis do deserto. Ao lado, ornitópodes comem a vegetação na borda da lagoa.

Na praça do Parque Infantil de Araraquara, há uma laje com vestígios de gotas d"água. Lembram a areia da praia quando cai a chuva. Na verdade, registram outra tempestade, muito mais antiga. Um provável prenúncio das mudanças geoclimáticas que decretaram o fim do deserto pré-histórico e de seus habitantes.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Brasil estuda o passado de homem da Antártica

Daqui a duas semanas , estará chegando ao Brasil pela primeira vez uma coleção de objetos arqueológicos da Antártica. São relíquias, como garrafas, cachimbos de cerâmica, roupas e sapatos, panelas, materiais cortantes e até um tabuleiro de jogo de damas, usadas pelos primeiros ocupantes do continente gelado, que se aventuram por lá há quase 200 anos. A coleção é fruto de expedição realizada no verão deste ano pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Trata-se nada menos da primeira expedição de ciências humanas feita por instituição científica brasileira na Antártica.

– Até agora, as pesquisas brasileiras na Antártica foram na área de geologia, biologia e glaciologia, ou seja, de ciências naturais. Estamos abrindo um campo de pesquisa para estudar a presença humana na Antártica – diz o coordenador da pesquisa, o

arqueólogo Andrés Zarandin, da UFMG.

A Antártica foi o último grande espaço, ou continente, a ser explorado pelo homem. Descoberta oficialmente pelos ingleses, em 1819, ela não nunca permitiu a ocupação permanente do homem, devido ao rigor de seu clima. Mas naquele época remota, há dois séculos, levas e levas de exploradores e caçadores frequentavam o continente gelado.

Os achados arqueológicos da expedição brasileira, que contou com mais sete integrantes, são desta época remota. Ali, por volta do final do século 18 e o começo do século 19, trabalhadores a serviço de companhias comerciais e marítimas passavam temporadas de três meses, caçando focas, elefantes-marinhos e baleias. Eles erguiam pequenas construções ou se abrigavam em cavernas durante este período – deixando como legado para os cientistas de hoje relíquias daquela época.

– A arqueologia estuda o ser humano a partir de objetos. Enquanto documentos são produzidos pela elite e mostram uma visão do mundo a partir deste grupo dominante, a arqueologia pode revelar a história da presença humana na Antártica a partir dos vestígios deixados por trabalhadores, gente comum – diz o pesquisador da UFMG.

Helicóptero

A expedição brasileira chegou em 14 de fevereiro à Península Byers, que fica ao lado das Ilhas Shetland do Sul, na região antártica. Eles vieram com o navio polar brasileiro Almirante Maximiano, e desembarcaram na península de helicóptero. Lá montaram barracas a cerca de 1,5 quilômetros de dois sítios arqueológicos. Ficaram até o dia 6 de março, enfrentando uma temperatura média de 5 graus abaixo de zero.

A Penísula Byers é pródiga em sítios arqueológicos: lá já foram encontrados 26 deles. Nos dois sítios escolhidos pela equipe brasileira, foram recolhidas três caixas com material usado pelos pioneiros da Antártica.

– A partir de um elemento como um sapato, uma roupa ou um cachimbo, podemos contar a história de uma pessoa. Queremos contar esta história que é invisível para a maioria da humanidade – diz Zarandin.

Aliás, a pesquisa brasileira é uma das quatro na área de arqueologia realizada na Antártica, considerando toda a comunidade científica internacional.

– Isto pode dar uma visibilidade muito grande para a ciência brasileira – diz Zarandin.

Mas, afinal, quem eram estas pessoas que enfrentavam mares revoltos e gélidos no começo do século 19? O que eles faziam lá? Basicamente caçavam focas, elefantes-marinhos e baleias. Das focas, tiravam a pele para confecção de roupas. Dos elefantes-marinhos e das baleias, óleo, que durante muitas décadas foi usado como combustível, na iluminação pública, por exemplo. Na verdade, fizeram um estrago por lá.

– Estima-se que em cinco anos foi caçada 80% da população animal da Antártica. Em 1820, um navio voltava de lá com 20 mil peles. Em 1825, com apenas 15 peles. Logo, os recursos se exauriram e as expedições comerciais terminaram – diz o cientista, que é argentino de origem, mas radicado no Brasil.

Toda esta aventura científica começou há cerca de 15 anos, quando geólogos encontraram uma caverna com vestígios arqueológicos da presença humana. Não sabiam se estas pessoas eram náufragos, desviados de rota. Em 1819, um comerciante marítimo inglês anotou em seu diário de bordo que havia localizado um pedaço de âncora de um navio espanhol chamado San Telmo. Ao chegar ao Chile e contar a história, organizaram uma expedição. O capitão acabou declarando ali a descoberta da Antártica.

Posteriormente, expedições científicas, já nos anos 90 do século 20, lançaram uma teoria de que os achados do comerciante inglês não pertenciam a náufragos, mas a caçadores. Muitos cientistas, como Zarandin, acreditam que indígenas do Sul do Chile frequentavam a Antártica em expedições de caça. Esta história agora pode ser passada a limpo, com os estudos que serão feitos pelos cientistas do Brasil.