As evidências encontradas apontam para a presença de uma actividade artesanal relacionada com a fundição de um sino de bronze, nomeadamente um fosso de fundição.
O achado arqueológico foi registado depois de os serviços municipais terem sido chamados ao local junto à igreja de S. Silvestre.
Numa primeira fase, esteve na mesa a hipótese de se tratar de um primitivo mosteiro, anexo à igreja. No entanto, «a forma como se direccionaram os trabalhos levou também à descoberta inesperada de um fosso de fundição de sinos», conforme explica Felisbela Leite, responsável pelos serviços de arqueologia da autarquia.Um fosso de fundição de sinos corresponde a uma técnica tradicional de fazer sinos, em que é realizada uma abertura no solo, estruturada interiormente, na qual era colocado um molde, que depois de preenchido por bronze, fundido a altas temperaturas, dava origem a um sino», sublinha a responsável.
A autarquia espera agora obter mais informações sobre a descoberta, nomeadamente nomeadamente «a data precisa da fundição; o tipo de combustível usado no processo; a percentagem de metais usada na constituição da liga de bronze; a dimensão; o peso; o tom sonoro emitido pelo sino e a existência, ou não, de uma relação do sino aí fundido com os demais ainda hoje existentes na torre sineira da Igreja.
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